quarta-feira, 30 de maio de 2012

Da sala de aula



 - Então, qual é primeiro mês do ano?
- É domingo professora.
- Estás a falar dos dias da semana João (…) a professora dá uma ajudinha...ja...ja...
- Junho!!!!

(Pronto, não foi à primeira, mas entre umas dicas sobre mês, ele conseguiu dizer.)

-Finalmente!!! Estava a ver que não chegavas lá. Retorquiu uma aluna.

- Então, diz lá tu os nomes dos meses do ano? Perguntou a professora J.

- Ah! Esta é fácil. Segunda, terça, ...
                                                                       E pronto!


Beijinhos da Gatafunhos

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Trabalhando em Eva

Perco-me no tempo quando trabalho em placa Eva. A Expressão Plástica ajuda-me a apaziguar a minha inquietação e faz-me sorrir quando os resultados conseguem ser engraçados. Vá lá!
Há dias que não sai nada de jeito, mas pronto. Pelo menos “pintei a manta” como se costuma dizer.
Infelizmente, a placa Eva está tão cara. Não há carteira que aguente!
Sempre que me dá uns devaneios, lá vou eu para a papelaria e perco-me entre cores e purpurinas para novos trabalhos para a sala de aula e outras coisinhas mais. 
Na semana passada, resolvi entrar numa papelaria perto da minha casa (que já tinha visto, mas não dava nada por ela. Fui má, eu sei!) e não é que encontrei a minha querida placa a 1,36€. Tudo a ver com os 2,20€ naquela onde eu ia. Parecia mais glamorosa, mais colorida. Pois está claro. Aparências iludem!
Agora sim, poderei trabalhar e aperfeiçoar-me nos meus pequenos trabalhitos. Que não são nada de deslumbrantes, mas sou eu que os faço. Aprendo com os meus trambolhões. Ah! E são feitos com muito carinho. Entre desenhos, recortes e colagens, lá vou eu tentando dar cor ao meu cantinho.
Há umas semanas atrás, a namorada de um amigo meu e a sua irmã fizeram anos. Gentilmente, me convidaram para estar com elas. Pois bem, e agora a prenda? Eu não sabia o que oferecer. Conheço-as tão pouco.
Então, resolvi fazer um bloco de notas em placa Eva. Oferecer, pela primeira vez, uma prenda realizada por mim foi motivo de preocupação.
Mas segui em frente. Pois não é que a beleza das coisas está na simplicidade daquilo que nós construímos?
Pelo sorriso que esboçaram, acho que gostaram. E eu? Eu fiquei muito contente e corada:).
Mostro aqui os dois blocos. (O segundo ainda não estava terminado na foto. Esqueci-me de tirar a do resultado final...)



















Beijinhos da Gatafunhos

domingo, 27 de maio de 2012

Planos


Tenho medo de fazer planos. A maioria das vezes deixei-os levar pelo esquecimento de quem não os queria partilhar comigo ou, simplesmente, surgiram contratempos que derrubaram qualquer aventura mais feliz. No entanto, como forma de escape destes dias monótonos e rotineiros, tenho dado por mim a planear as férias de Verão com os meus amigos.
Este ano vou acampar. Este ano vou às festas da cidade, vou mergulhar no meu mar, vou divertir-me e colocar a leitura em dia. Vou mesmo!
E faltam dois meses. Esta é que é a parte pior. Muito tempo ainda!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Do facebook...


Há poucos dias atrás deparei-me com um post de uma colega no facebook (daquelas imagens com frases já feitas) sobre a forma como as pessoas se apresentam nesta rede social. Era uma espécie de reprimenda aos que fazem apelos à dignidade, à bondade, que adoram os animais e que fazem uma revolução contra a falsidade, dramatismos, entre outras, de forma a mostrar que têm a melhor das personalidades. Sem mais rodeios, são aqueles que recebem entrada directa para os discursos de próxima miss. Com isto, quero dizer, ou melhor quero acreditar que, realmente, existem pessoas que podem ser boas. Pessoas que podem ter um coração doce sem intenção de apresentarem uma máscara ao mundo.
A verdade é que é sempre mais fácil a crítica. O mal dos outros fica no ouvido, a vontade de elogiar se extingue. E não, não falo daqueles elogios banais. Falo daqueles elogios que não estamos à espera, daquelas surpresas sinceras, daqueles “gosto muito de ti” sem que este tenha sido banalizado como um “oi, tudo bem?”, em que não se espera pela resposta…
Apesar de já ter sofrido uma grande, mas grande desilusão na minha vida, quero acreditar que ainda existem pessoas bonitas, pessoas bonitas de verdade.

Beijinhos.
Gatafunhos :)

segunda-feira, 21 de maio de 2012

"Sabes, eu também"

Há músicas tão bonitas, vozes tão doces. A de Sebastião Antunes é uma delas. Sempre fui sua fã e continuo a sê-lo. Esta canção relembra-me partes de mim. Partes que ficaram por dizer, partes que um dia poderei sentir. Gosto. Gosto muito.
 As palavras mais simples conseguem tocar mais perto do coração.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Apetece-me...

Apetece-me a escrever sobre muita coisa. Apetece-me a escrever sobre viagens, sobre o mar, sobre o Verão, sobre moda, sobre mim, sobre os meus amigos. Apetece-me a descobrir a vida que eu sempre deixei fugir. Apetece-me a partir num cruzeiro rumo às Ilhas Santorini. Vestir um belo biquini (dentro dele menos uns três quilos se faz favor), comer gelados, tirar muitas fotografias, observar, sorrir, mergulhar no belo do mar translúcido e apanhar muito sol. Sorrir, sorrir...já disse que também quero sorrir muito? É isto mesmo que pretendo. Pretendo cuidar de mim. Pretendo comprar túnicas frescas, sandálias cintilantes e ler um livro ao som do enrolar das ondas. Poderia dizer que é um sonho, mas não é. É um objectivo! Acabaram-se os sonhos (tirando o Euromilhões). Acabaram-se os pensamentos negativos. Afinal de contas: negativismo atrai negativismo. A felicidade constrói-se e, eu já lancei a primeira pedra. Gatafunhos:)

terça-feira, 8 de maio de 2012

Letras Arco - íris

Há um ano atrás criei um blog como forma de exteriorizar sentimentos, ideias, opiniões sobre todo o mundo que me envolve. Aos poucos, fui sendo parca nas palavras, abandonando um cantinho que parecia um diário de lamentações e frustrações de um coração quebrado. “Letras Arco-íris” porque toda a nossa vida é uma paleta de cores, todas as palavras, todas as letras o são. Porquê encarnar o cinzento quando todas as cores gritam por nós? 
Parto, uma vez mais, nesta embarcação. Não na lamúria e sem rumo, mas na partilha de gostos e devaneios, na libertação de ideias e pensamentos. Escrever dá-me paz. A escrita dá a mão à timidez e lá vão elas neste nova aventura.